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Férias com crianças não vacinadas: quais cuidados tomar na viagem?

13/07/2022
Viagem em famíliaSaúde infantilCovid-19BiossegurançaVacinação

Passagens compradas, mala quase pronta e vontade de descansar em família. Com a queda de óbitos e internações e o avanço da vacinação, muitas famílias voltaram a planejar viagens — tendência já indicada por pesquisas nacionais de intenção de viagem.
Mesmo em cenário mais favorável, crianças menores de 12 anos (à época) ainda não estavam vacinadas, o que exige atenção redobrada para reduzir riscos.

Resumo prático: viajar pode ser aceitável quando se mantém boas práticas de prevenção, se avalia o destino e se segue as regras locais.


Por que o risco caiu (e por que ainda é preciso cautela)

  • Alta cobertura vacinal em adultos e adolescentes reduz a circulação do vírus, protegendo indiretamente os não vacinados.
  • Ambientes fechados (ex.: aviões, salas de embarque) aumentam o risco — sobretudo para crianças pequenas que nem sempre usam máscara adequadamente.
  • Cenários variam por destino: locais com baixa vacinação e maior circulação viral exigem regras mais rígidas.

Máscaras em locais abertos: quando (ainda) usar?

  • Ao ar livre e ventilado o risco é bem menor, mas siga a norma do destino.
  • Em ambientes fechados e aglomerações (filas, transporte, atrações internas), mantenha máscara bem ajustada nas crianças que conseguem usar e em todos os acompanhantes.

Checklist essencial antes de viajar

  1. Calendário vacinal em dia
    Procure o pediatra e regularize as vacinas do Programa Nacional de Imunizações. Protege contra outras infecções (além de Covid-19) frequentes em viagens.

  2. Avalie o destino

    • Situação epidemiológica e taxa de vacinação local.
    • Regras vigentes (máscaras, testagem, passe sanitário).
    • Preferência por atividades ao ar livre e locais ventilados.
  3. Planeje a jornada

    • Máscaras de reserva (infantil e adulto), álcool para as mãos e lenços.
    • Lanches e água para reduzir filas e aglomerações.
  4. Higiene e convivência

    • Higienize mãos com frequência.
    • Evite aglomerações e mantenha distância sempre que possível.
    • Etiqueta respiratória: tossir/espirrar no braço; trocar máscara úmida/suja.
  5. Acomodações e passeios

    • Priorize ventilação natural e áreas abertas.
    • Prefira horários menos concorridos para atrações.

Dicas de ouro durante a viagem

  • Transporte: no avião, máscara o tempo todo (quando possível), assentos juntos para o núcleo familiar, e mínimo de deslocamentos no corredor.
  • Restaurantes: priorize área externa, reservas e pagamento sem contato.
  • Parques e praia: ótimos pela ventilação; leve seu kit (protetor, água, álcool, máscaras).
  • Sintomas: diante de febre, tosse ou mal-estar, interrompa atividades, isole e procure orientação.

Hábitos que ficam para o pós-pandemia

  • Higiene de mãos, ambientes ventilados e etiqueta respiratória reduzem diversas doenças respiratórias (ex.: influenza) — mantenha esses cuidados além da viagem.

Perguntas frequentes

É 100% seguro viajar com crianças não vacinadas?
Não há risco zero. A decisão deve considerar perfil da família, destino, tipo de atividades e adesão às medidas.

Vale a pena adiar?
Se o destino tem alta circulação viral ou se há pessoas vulneráveis no grupo, replanejar pode ser mais prudente.

Teste antes de encontrar avós e parentes?
Boa prática: testagem recente e atividades ao ar livre para visitas com idosos ou pessoas de alto risco.


Conclusão

Viagens com crianças não vacinadas podem ser mais seguras quando se combinam:
vacinas em dia, máscaras onde indicado, mãos limpas, escolha de ambientes ventilados e avaliação honesta dos riscos do destino. Informação + planejamento = férias mais tranquilas para todos.

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