Férias com crianças não vacinadas: quais cuidados tomar na viagem?
Passagens compradas, mala quase pronta e vontade de descansar em família. Com a queda de óbitos e internações e o avanço da vacinação, muitas famílias voltaram a planejar viagens — tendência já indicada por pesquisas nacionais de intenção de viagem.
Mesmo em cenário mais favorável, crianças menores de 12 anos (à época) ainda não estavam vacinadas, o que exige atenção redobrada para reduzir riscos.
Resumo prático: viajar pode ser aceitável quando se mantém boas práticas de prevenção, se avalia o destino e se segue as regras locais.
Por que o risco caiu (e por que ainda é preciso cautela)
- Alta cobertura vacinal em adultos e adolescentes reduz a circulação do vírus, protegendo indiretamente os não vacinados.
- Ambientes fechados (ex.: aviões, salas de embarque) aumentam o risco — sobretudo para crianças pequenas que nem sempre usam máscara adequadamente.
- Cenários variam por destino: locais com baixa vacinação e maior circulação viral exigem regras mais rígidas.
Máscaras em locais abertos: quando (ainda) usar?
- Ao ar livre e ventilado o risco é bem menor, mas siga a norma do destino.
- Em ambientes fechados e aglomerações (filas, transporte, atrações internas), mantenha máscara bem ajustada nas crianças que conseguem usar e em todos os acompanhantes.
Checklist essencial antes de viajar
-
Calendário vacinal em dia
Procure o pediatra e regularize as vacinas do Programa Nacional de Imunizações. Protege contra outras infecções (além de Covid-19) frequentes em viagens. -
Avalie o destino
- Situação epidemiológica e taxa de vacinação local.
- Regras vigentes (máscaras, testagem, passe sanitário).
- Preferência por atividades ao ar livre e locais ventilados.
-
Planeje a jornada
- Máscaras de reserva (infantil e adulto), álcool para as mãos e lenços.
- Lanches e água para reduzir filas e aglomerações.
-
Higiene e convivência
- Higienize mãos com frequência.
- Evite aglomerações e mantenha distância sempre que possível.
- Etiqueta respiratória: tossir/espirrar no braço; trocar máscara úmida/suja.
-
Acomodações e passeios
- Priorize ventilação natural e áreas abertas.
- Prefira horários menos concorridos para atrações.
Dicas de ouro durante a viagem
- Transporte: no avião, máscara o tempo todo (quando possível), assentos juntos para o núcleo familiar, e mínimo de deslocamentos no corredor.
- Restaurantes: priorize área externa, reservas e pagamento sem contato.
- Parques e praia: ótimos pela ventilação; leve seu kit (protetor, água, álcool, máscaras).
- Sintomas: diante de febre, tosse ou mal-estar, interrompa atividades, isole e procure orientação.
Hábitos que ficam para o pós-pandemia
- Higiene de mãos, ambientes ventilados e etiqueta respiratória reduzem diversas doenças respiratórias (ex.: influenza) — mantenha esses cuidados além da viagem.
Perguntas frequentes
É 100% seguro viajar com crianças não vacinadas?
Não há risco zero. A decisão deve considerar perfil da família, destino, tipo de atividades e adesão às medidas.
Vale a pena adiar?
Se o destino tem alta circulação viral ou se há pessoas vulneráveis no grupo, replanejar pode ser mais prudente.
Teste antes de encontrar avós e parentes?
Boa prática: testagem recente e atividades ao ar livre para visitas com idosos ou pessoas de alto risco.
Conclusão
Viagens com crianças não vacinadas podem ser mais seguras quando se combinam:
vacinas em dia, máscaras onde indicado, mãos limpas, escolha de ambientes ventilados e avaliação honesta dos riscos do destino. Informação + planejamento = férias mais tranquilas para todos.
Precisa de ajuda?
Converse com um especialista da Propel agora mesmo e otimize a qualidade dos papéis do seu estabelecimento!
Fale com um especialista