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A indústria da celulose no Brasil: cenários, desafios e perspectivas

27/09/2022
CeluloseIndústria de PapelEucaliptoEconomiaSustentabilidade

O setor de celulose no Brasil e no mundo

O setor de celulose é fundamental para a economia brasileira e também exerce papel de destaque no cenário mundial, gerando receita, atraindo investimentos e impactando diversos setores econômicos.

Esse setor apresenta características únicas, como:

  • Alto nível de investimento tecnológico.
  • Grande capacidade de produção.
  • Elevado índice de reflorestamento.
  • Forte aplicação em inovação.

Entre os estados que mais produzem celulose no Brasil, destacam-se:

  • São Paulo – 32,2%
  • Paraná – 14,1%
  • Mato Grosso do Sul – 11%

Além de representar 32,5% das exportações nacionais, o setor é responsável por cerca de 175 mil empregos no país.

Segundo o BNDES, o crescimento do setor de 1990 a 2015 se deu principalmente pelos investimentos em pesquisa e desenvolvimento florestal, tornando o Brasil altamente eficiente e competitivo no mundo.

Gráfico da produção de celulose no Brasil

O Brasil no mercado internacional de celulose

O Brasil é um dos principais players globais na produção e exportação de celulose.
Segundo a EPE (Empresa de Pesquisa Energética), a principal matéria-prima, o eucalipto, atinge o tempo de corte em apenas 7 anos, o que garante vantagem competitiva.

Em 2020, o Brasil exportou 20 milhões de toneladas, mais que o dobro do segundo colocado, o Canadá, com 9 milhões.

Ranking dos maiores exportadores de celulose (2020)

Fonte: IBÁ (2021) e FAO (2021)

PaísProdução (10⁶ t)% da produção
Brasil15,622,8%
Canadá9,013,2%
Estados Unidos7,811,5%
Indonésia5,47,9%
Chile4,76,9%
Finlândia4,36,4%
Suécia4,36,4%
Uruguai2,63,8%
Rússia2,43,6%
Portugal1,32,0%

Cenários pós-pandemia: desafios e perspectivas

O setor de celulose enfrentará grandes desafios no cenário pós-pandemia:

  1. Queda no consumo de papel – impulsionada pelo home office e modelos de trabalho híbridos.
  2. Digitalização de documentos – substituição do papel por assinaturas eletrônicas e arquivos digitais em empresas e órgãos públicos.
  3. Inflação e custos de produção – dificuldade no fornecimento de embalagens durante a pandemia, alta dos juros e mão de obra encarecida.

Apesar disso, há expectativa de recuperação gradual com a retomada dos trabalhos presenciais e a estabilização econômica.

Inovação no pós-pandemia

Nem tudo são notícias negativas.
O cenário de crise também impulsionou a inovação no setor de papel e celulose.

A Propel, por exemplo, lançou o Propel Care Pack, o papel toalha bobina mais seguro do mercado, por ser esterilizado e lacrado.
Esse produto é ideal para hospitais, restaurantes e ambientes de alto padrão de biossegurança, atendendo principalmente crianças, idosos e pessoas com comorbidades.

Esse movimento mostra como a indústria brasileira está se adaptando aos novos tempos, unindo eficiência, inovação e segurança.


Conclusão

O Brasil segue como um dos líderes mundiais em produção e exportação de celulose, combinando competitividade, reflorestamento e tecnologia.
Mesmo diante dos desafios pós-pandemia, o setor mostra resiliência e aposta na inovação como caminho para o futuro.


Fontes

  • Propel Professional – “A indústria da celulose no Brasil” (27 de setembro de 2022)
  • BNDES – Dados de crescimento do setor (1990–2015)
  • IBÁ e FAO – Ranking dos exportadores de celulose (2020)
  • EPE – Estudos sobre competitividade do eucalipto (2021)

Escrito por André Tenório

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