Setor da celulose no Brasil e no mundo
O setor de celulose é fundamental na economia brasileira, e também para o cenário mundial. Muito devido à receita gerada e aos grandes investimentos, gerando um impacto significativo sobre os outros setores econômicos. O setor econômico da celulose apresenta características diferentes dos demais, por possuir um alto nível de investimento tecnológico para a indústria com alta capacidade de produção, um alto nível de reflorestamento e uma grande aplicação em tecnologia. Dentre os estados maiores produtores de celulose no Brasil, se encontram em primeiro lugar, São Paulo, correspondendo a 32,2%, seguidos respectivamente por Paraná com 14,1% e Mato Grosso do Sul com 11%.
Esse setor, além de suma importância para o PIB nacional, exportando mais de 32,5% da sua produção, também é responsável por gerar em torno de 175 mil empregos no país.
Segundo dados do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento), vemos um crescimento exponencialno Brasil, de 1990 até 2015, muito devido ao grande investimento em pesquisa e desenvolvimento florestal, fazendo o setor de celulose brasileiro ser altamente eficiente e competitivo no mundo.
O Brasil é um grande “player” no mercado internacional de celulose, segunda dados do EPE (Empresa de Pesquisa Energética) primeiro, porque a principal matéria prima da celulose no Brasil o eucalipto atinge rapidamente o tempo ideal para corte, cerca de 7 anos, e somente em 2020, o Brasil exportou cerca de 20 milhões toneladas, mais que o dobro do segundo país exportador que foi o Canadá, com mais de 9 milhões, conforme tabela abaixo:
Ranking dos maiores exportadores de celulose no mundo em 2o20
Fonte: IBÁ (2021) e FAO (2021)
País | Produção (10⁶ t) | % da produção |
Brasil | 15,6 | 22,8% |
Canadá | 9,0 | 13,2% |
Estados Unidos | 7,8 | 11,5% |
Indonésia | 5,4 | 7,9% |
Chile | 4,7 | 6,9% |
Finlândia | 4,3 | 6,4% |
Suécia | 4,3 | 6,4% |
Uruguai | 2,6 | 3,8% |
Rússia | 2,4 | 3,6% |
Portugal | 1,3 | 2,0% |
Cenários pós-pandemia, desafios e perspectivas
O setor da celulose pós-pandemia irá enfrentar um desafio gigantesco, por vários fatores. Primeiro, que com a pandemia, surgiu várias formas de substituir o papel. Trabalhadores que antes iam para o escritório diariamente, ou ficaram em definitivo com o trabalho home-office ou estão em outra forma de trabalho, o chamado trabalho “híbrido”, alternando alguns dias da semana, trabalhando no escritório ou em sua casa. Devido a isso, a queda no consumo de papel tende a diminuir drasticamente.
Segundo ponto, várias empresas, órgãos do governo, entre outros setores, criaram alternativas para seguir com os trabalhos durante a pandemia e o lockdown, trocando as folhas de papel por documentos digitais assinados digitalmente, o que também leva a outra queda no consumo de papel não só no Brasil, como no mundo.
Por terceiro e último ponto, a inflação. Durante a pandemia, a indústria de embalagens teve dificuldade em produzir devido à falta de papel, muito por conta do lockdown e o fechamento das fábricas. Agora, com o retorno dos trabalhos presenciais, as empresas de celulose assim como outras, precisam repassar os custos, porém, devido à queda na demanda tanto no Brasil como no mundo por papel e celulose, a alta dos juros e o encarecimento da mão de obra, está afetando o setor como um todo. A esperança é que com o tempo, com a retomada dos trabalhos presenciais a demanda por papel e celulose retorne, além da estabilidade econômica pós eleição abaixe os juros, e os mercados se acalmem.
Inovação no pós-pandemia
Nem tudo são notícias negativas, para as empresas de papel e ceulose. Em um cenário de pós-pandemia, muitas empresas dos setores precisaram se inovar, não só com a questão do trabalho home-office ou o dilema da inflação, mas também precisaram inovar seus produtos, para atender um consumidor que ficou mais “exigente” principalmente para com produtos que tragam segurança. A Propel inovou, e é empresa pioneira no seu mais novo produto, o Propel Care Pack, considerado o papel toalha bobina mais seguro do mercado, pois é uma papel toalha esterilizado e lacrado. Esse produto é excelente para atender hospitais e restaurantes por exemplo, que necessitam de extrema segurança e higiene para seus pacientes e clientes, principalmente crianças, idosos e pessoas com comorbidades, os principais atingidos pelo coronavírus. O cenário de pós-pandemia deixa bem claro, é necessárias as empresas se adaptarem aos novos tempos, e a Propel fez isso muito bem.