Papéis Tissue: Inovações Tecnológicas e o Valor da Celulose de Eucalipto
A ascensão da celulose de eucalipto
A celulose de fibra curta, derivada do eucalipto, consolidou-se nas últimas décadas como a principal matéria-prima utilizada na fabricação de papéis Tissue em escala global. Suas principais características — maciez e alta absorção — são especialmente valorizadas em produtos como papel higiênico, guardanapos e toalhas de papel.
Desde os anos 70, o eucalipto já se mostrava promissor por conta do baixo custo de produção, do rápido ciclo de crescimento e da sua versatilidade como matéria-prima. Nos anos 80, o setor de papel intensificou seu uso, e desde então a indústria tem investido em inovação tecnológica para aprimorar o equilíbrio entre resistência e suavidade.
Inovações no processo industrial
A produção de papéis Tissue exige processos contínuos de melhoria tecnológica, desde a floresta até a entrega ao consumidor final. Entre os avanços mais relevantes estão:
- Automação industrial em etapas como cozimento, branqueamento, refinação, prensagem e secagem.
- Conversão do papel Tissue, que aprimora textura e maciez.
- Controle de qualidade em escala, garantindo padronização e eficiência.
Essas melhorias têm permitido que o papel Tissue se torne cada vez mais sofisticado, competitivo e adequado às exigências de consumidores modernos.
A realidade brasileira
No Brasil, 100% da produção de papéis higiênicos utiliza celulose de fibra curta de eucalipto, proveniente de florestas plantadas renováveis — um diferencial que reforça o país como referência mundial em sustentabilidade na indústria de celulose.
Apesar disso, a ampla disponibilidade dessa matéria-prima traz um desafio: a banalização do produto. Com tanta similaridade entre marcas, o consumidor tende a não desenvolver fidelidade. Para enfrentar esse cenário, fabricantes estão buscando agregar novos valores aos papéis Tissue, como:
- Diferenciação por textura e maciez;
- Linhas premium com folhas duplas ou triplas;
- Posicionamento alinhado a práticas sustentáveis e de biossegurança.
👉 Esse movimento acompanha tendências já discutidas em Sustentabilidade e RSC: Estratégias Empresariais para um Futuro Sustentável, reforçando que inovação e responsabilidade ambiental caminham juntas no setor.
O futuro dos papéis Tissue
De longe, a fibra curta do eucalipto segue sendo a matéria-prima mais adequada para papéis Tissue. Qualquer inovação que consiga adicionar novos atributos — como maior resistência, menor impacto ambiental ou experiências de uso diferenciadas — terá alta receptividade no mercado.
Combinando tecnologia, sustentabilidade e diferenciação, a indústria de Tissue no Brasil se mantém como líder global em qualidade e inovação.
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