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Biossegurança3 de agosto de 2022

Volta às aulas e os cuidados que não podem ser ignorados

Volta às Aulas com Segurança – Informações sobre a volta às aulas presenciais em Poços de Caldas

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Chegou a hora de retomar as aulas! A rotina com os horários dos filhos em idade escolar requer muitos cuidados para a saúde dos pequenos.

O ambiente escolar favorece a propagação de doenças, em especial as respiratórias e alérgicas como gripes, resfriados, sinusites, rinites, otites, pneumonias e até mesmo Covid-19.

Para minimizar as chances de infecção, a otorrino-pediatra do Hiorp, com Fellowship em otorrino-pediatra em Childrens Hospital – Seattle – University of Washington, Claudia Maniglia, dá orientações indispensáveis para esta época do ano.

Segundo ela, a melhor forma de proteger seu filho contra doenças mais graves é manter a caderneta de vacinação atualizada. “Evite fake news e acredite no poder das vacinas. Importante ressaltar que, para os bebês que terão seu primeiro contato com o ambiente escolar, ter as vacinas em dia é ainda mais importante, porque o sistema imunológico ainda é imaturo. As vacinas dos primeiros seis meses começam a preparar os bebês para o convívio coletivo”, orienta.

A profissional ressalta a importância de educar nossos filhos sobre a higiene das mãos. De acordo com Maniglia, nas mãos circulam muita sujeira e micro-organismos invisíveis a olho nu; assim sendo, a lavagem sistemática das mãos é uma arma poderosa. “É importante que as crianças lavem as mãos e levem álcool gel na mochila, especialmente no ambiente escolar, onde é comum compartilhar brinquedos e materiais”, indica.

Evitar mandar a criança doente para a escola ocupa uma posição importante na listagem. Afinal, o ciclo de contaminação acontece de uma forma muito rápida porque as doenças respiratórias são de alto contágio. “O cuidado não é apenas com os colegas, mas também com o seu filho, já que quando ele está doente, a defesa está mais fraca, deixando-o, portanto, mais vulnerável a pegar até mesmo outras doenças mais graves”, alerta.

Um ótimo reforço para o organismo estar forte é caprichar na alimentação. Ainda segundo a especialista, manter uma dieta saudável e equilibrada, com alimentos ricos em vitaminas e minerais, colabora muito para a imunidade das crianças e adolescentes em idade escolar. “Vale lembrar que, até os dois anos, o alimento mais completo é o leite materno”, adverte.

O compartilhamento de objetos pessoais, também é um agente preocupante. Por serem muito curiosas, as crianças adoram trocar objetos, sendo importante ensinar o que é individual e o que pode ser compartilhado. “Uma dica é colocar nomes em copos, garrafinhas, guardanapos ou toalhas para que a criança saiba que aquele item é para ser usado só por ela. Já os brinquedos, os colegas podem brincar na hora que a professora deixar”, ensina.

É fato que as mães ficam preocupadas quando seus filhos não estão bem, mas é importante saber a hora certa de enfrentar uma emergência médica justamente para evitar o contato com outros vírus. Para ela, febre baixa e sintomas comuns de gripe, como coriza e tosse, podem ser cuidados em casa, com orientação de um médico de confiança. “Evitar levar a criança numa unidade de saúde emergencial sem necessidade é extremamente importante. Mas, se a febre ou os sintomas persistirem por mais de três dias, agende um especialista”, aconselha.

Nayara dos Anjos Vicente, autônoma, mãe do Noah dos Anjos Cotrin de um ano e cinco meses, investe sistematicamente numa alimentação saudável. A mãe conta que optou por uma brinquedoteca, para assim, poder continuar com a amamentação sob livre demanda. Sem intervenção de bicos artificiais, e produtos industrializados, o pequeno, que frequenta a unidade há dois meses, mesmo com todos os cuidados pontuais dos pais, teve contato com doenças em virtude do contato com o ambiente pedagógico. “Primeiro foi a gripe, depois uma virose e, agora, ele se recupera de uma pneumonia. Mesmo com o leite materno e uma alimentação livre de açúcar, embutidos e evitando ao máximo farinha branca, nosso Noah ficou doente desde que começou a ir na creche”, diz.

Nayara ainda menciona que manda o lanche e que, basicamente são frutas ou um legume de sua preferência. “Maçã, banana, goiaba, manga, ameixa, queijo branco e líquido somente água e leite materno. A escolinha segue as nossas diretrizes, o que favoreceu a adaptação já que a creche municipal não me dava às opções da realidade que eu escolhi”, finaliza.

 

Matéria retirada do portal DHOJE Interior
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