O atual cenário de pandemia global intensificou a necessidade de cuidados pessoais, especialmente a higiene das mãos. Conforme estudo publicado pela Organização Pan-Americana de Saúde, ao lado do uso de máscaras e distanciamento social, a higienização das mãos de forma adequada cumpre um papel fundamental no combate à disseminação de bactérias e vírus, inclusive o vírus SarS-CoV-2, responsável pela atual pandemia do COVID-19. Porém, existe um passo essencial para que, de fato, haja uma assepsia correta: a secagem das mãos.
Estudos feitos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) apontam que a água, sabão e o papel toalha são os principais responsáveis para a higienização adequada das mãos. Como explicam os pesquisadores na Universidade de Swansea, Julian Hunt e John Gammon, em que o uso do papel toalha para secagem das mãos mostrou-se mais efetivo, em termos sanitários, do que secadores de mãos por ventilação ou papeis de rolo, já que os secadores tendem a espalhar ainda mais as bactérias e vírus no ambiente, além de não secar as mãos de forma precisa, deixando-as úmidas e quentes, e proliferando ainda mais microrganismos contaminantes.
Contudo, alguns cuidados devem ser tomados com o papel toalha para que ele mantenha essa efetividade: o papel deve estar devidamente armazenado, sem contaminação direta por sabonete em barra ou líquido, garantindo-se a sua utilização sem compartilhamento e descartável, conforme apontado pela ANVISA. Dessa forma, a secagem das mãos não só remove a umidade, como também diminui ainda mais a carga microbiana e transferência de microrganismos após a lavagem corretas das mãos, por conta da força do atrito entre papel e pele.
Mas, como saber ou evitar que o papel toalha não seja contaminado em seu processo de produção, transporte ou armazenagem? Foi pensando nisso que empresas brasileiras adotaram novas pesquisas, tendo somente uma que, de fato, iniciou em 2021 a produção de papéis toalha esterilizados especialmente para área hospitalar e segurança alimentar, com o objetivo de aumentar a segurança desse método de secagem das mãos, concentrando energia eletromagnética em papel 100% celulose virgem, com folha dupla, e que destrói os microrganismos contaminantes presentes no produto, além de um armazenamento lacrado e individual, conforme explicado por uma fabricante. Para mais, o produto é isento de registro na Anvisa segundo ofício nº 34/2020/SEI/CCOSM/GHCOS/DIRE3/ANVISA, referente ao processo nº 25351.934862/2020-31.
Entende-se que lavar as mãos e secá-las, principalmente, é a forma mais segura em questão ao combate contra a COVID-19, ainda mais em relação ao uso de um produto esterilizado e sem uso compartilhado, forte aliado na segurança sanitária das atividades diárias em ambientes hospitalares e de alimentação, de um modo geral.
Fonte da matéria:
https://www.terra.com.br/noticias/pesquisas-durante-a-pandemia-revelam-novos-cuidados-com-higienizacao-das-maos,e2f2bdb1b27d38416ed07947180e6dfa720pz3qg.html
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